Ah,quem dera fosse eu uma gaivota...
Que voa sem destino,e repousa em uma quietude sem fim.
Quem dera...Quem dera pudesse eu voar sobre as águas claras do mar,
mar de paixão esse que leva consigo minha emoção.
Quem dera...
Quem dera pudesse eu gritar aos céus e abrir meu coração,
rasgar as nuvens de algodão.
Mas o faria pedir perdão...
Por todas as noites em que não me deste sequer um luar,
nem uma estrela qualquer para conversar.
Eu iria mergulhar na escuridão,descobrir a vida além da razão.
Ser amante dos arvoredos sombrios da noite...
Morar na lua,seria a minha decisão.
Teria as estrelas como companhia...
Desenharia no céu um lindo carrocel.
Deixando o vento embalar meu sofrimento...
Eu faria meu rumo,escolheria meu futuro.
Repousaria em um sono profundo...
Ah,quem dera fosse eu uma gaivota.
Quem dera[...]
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